segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ora aqui fica um poema dedicado ao meu vizinho
Citado do fundo do meu coração

The Boy next door

Bruno, assim nos deixaste com a tua sabedoria
Agora como vai ser?? como será daqui em diante?
Será que faço um desenho ou uma cantoria.
...Seja como for permanecerei na mediante.
Habituado já estou como costuma ser constante.

Sempre que saio de minha casa
É contigo que me deparo embora disfarçado
Como se atrás de uma porta estivesse uma braza
Mas olhando melhor e equivocado
Ponho-me a correr em direçao ao supermercado.

E como se nao bastasse
O reencontro ao fim do dia é inevitável
Como que se dum desenlace se tratasse
Terminando com um pincel no papel
Assim me despeço pois vou apanhar boleia do Emanuel

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Lisboa Pessoana

Dia 3 de Fevereiro,a turma encontrou se com os professores á frente do teatro São calitoz no Largo de São Carlos.Lá foi nos apresentado o nosso guia, que começou por falar da casa onde Fernando António Nogueira Pessoa nasceu(13 de junho de 1888).No final da sua explicação, este pediu a um dos alunos que lê-se um poema que tinha o título de "Chuva Oblíqua" o que foi engraçado pois na altura estava a chover bastante.
Depois disto entrámos na igreja dos Mártires,no chiado.Nesta Igreja, a 21 de julho, fernando pessoa foi baptizado.O que mais gostei na igreja foi que o Orgão que se situava por cima da porta principal.Nunca tinha visto um na vida foi interessante.
Ao sair dirigimo-nos para a Brasileira(Chiado) onde Pessoa costumava passar o tempo, e mesmo ao lado a Tabacaria.De seguida pssa´mos para a Rua do Carmo, onde o poeta teve uma casa alugada segundo o guia Fernando pessoa sentia-se só naquele local.Rossio foi a nossa próxima paragem, falou-se da Rua da Assunção que no segundo andar, era a sede de firma Félix, onde o poeta e Ophélia se conheceram em 1919.No 2º andar existiu a sede da Editora Olísipo, dirigido por Fernando Pessoa e o seu primo Mário Nogueira de Freitas e onde publicou os seus poemas Ingleses(EnglishPoems).Na rua do Fanqueiros-Abel Pereira da Fonseca, foi onde Pessoa foi apanhado com uma fotografia ao balcão, a beber um copo de vinho e na qual foi escrito uma dedicatória para Ophélia Queiroz "Fernando Pessoa em flagrante delitro."
Por fim na Praça do Comércio, Martinho da ArcaDa, lá observá-mos algumas fotos de Pessoa.Fotografias de qunado ele era pequeno,adolescente e com mais idade,lá estava a tal fotografia em que ele foi apanhada a beber.
Quando saímos dirigimo-nos mais para o centro da Praça ,local onde esta vistia terminou.Ao longo desta visita houve alunos que leram poemas que foram entregues pelo guia.

Para concluir tenho a dizer que gostei muito desta oportunidade de conhecer a vida de Fernando Pessoa melhor.Fiquei a saber sobre vários aspectos que desconhecia e portanto foi uma visita vantajosa.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Heterónimos "Álvaro de Campos"

Álvaro de Campos é um dos mais conhecidos heterónimos de Fernando Pessoa.
Nasceu em Tavira, teve uma educação vulgar de Liceu depois foi mandado para a Escócia estudar engenharia, primeiro mecânica e depois naval. Numas férias fez a viagem ao Oriente de onde resultou o Opiário.
Exalta-se em tom futurista, a civilização moderna . Um estilo torrencial, amplo, delirante e violento, a civilização industrial e mecânica, como expressa o desencanto do quotidiano citadino, adotando sempre o ponto de vista do homem da cidade.
Campos procura sentir tudo de todas as maneiras, seja a força explosiva dos mecanismos, a velocidade, seja o próprio desejo de partir.

Heterónimos "Alberto Caeiro"

Alberto Caeiro, é considerado o mestre de todos os heterônimos de Fernando Pessoa. Nasceu em Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve profissão, nem educação só instrução primária, morreram-lhe cedo o pai e a mãe, e deixou-se ficar em casa, vivendo de uns pequenos rendimentos. Vivia com uma tia velha, tia avó. Morreu tuberculoso.
Caeiro escrevia com a linguagem simples e o vocabulário limitado de um poeta camponês pouco ilustrado. Pratica o realismo sensorial, numa atitude de rejeição às elucubrações da poesia simbolista.

Fernando Pessoa e seus heterónimos

Nasce Fernando António Nogueira Pessoa em Lisboa, no dia 13 de Junho de 1888, filho de Maria Madalena Pinheiro Nogueira e de Joaquim de Seabra Pessoa.A juventude é passada em Lisboa, alegremente, até à morte do pai em 1893 e do irmão Jorge no ano seguinte. Devido a isto e ao facto de sua mãe ter conhecido o cônsul de Portugal em Durban, levam-no a viajar para a África do Sul. Fica por lá entre 1896 e 1905. Na sua estadia pode atribuir-se uma influência decisiva ao nível cultural e intelectual, pondo-o em contacto com os grandes autores de língua inglesa.Regressa a Portugal, com 17 anos, é feito com o intuito de frequentar o curso de Letras. Viveu primeiro com uma tia, na rua de S. Bento e depois com a avó paterna, na Rua da Bela Vista à Lapa. Mas com o fracasso do curso (frequentou-o poucos meses), governa-se apenas com o seu grande conhecimento da língua inglesa, trabalhando com diversos escritórios em Lisboa em assuntos de correspondência comercial.Ficou conhecido como grande prosador do modernismo e/ou futurismo em Portugal. Expressando-se tanto com o seu próprio nome, como através dos seus heterónimos. Entre estes ficaram famosos três Alberto caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo reis. Teve uma paixão confessa -Ophélia Queirós- com a qual manteve uma relação muitas das vezes distante, se bem que intensa. Mas foi talvez Ophélia a única a conhecer-lhe o lado menos introspectivo e melancólico. Os últimos anos são vividos em angústia. Fernando Pessoa morre a 30 de Novembro de 1935, de uma grave crise hepática induzida por anos de consumo de álcool, no hospital de S. Luís. Uma pequena procissão funerária levou o corpo a enterrar no Cemitério dos Prazeres. Em 1988, por ocasião do centenário do seu nascimento, os seus restos mortais foram transladados para o Mosteiro dos Jerónimos em Belém. Em vida apenas publicou um livro em Português: o poema épico Mensagem, deixando um vasto espólio que ainda hoje não foi completamente analisado e publicado.


sábado, 24 de janeiro de 2009

Elemento "Fogo"

Então hoje escrevo sobre o meu Elemento (o escolhido) .O meu elemento é o fogo e portanto hoje ao fazer umas pesquisas pela internet fiquei saber coisas bastante interessantes.
O fogo é o elemento da combustão. .Em termos técnicos, o fogo refere-se a uma reacção química em progressão na qual são libertados calor e luz. Uma reação destas pode produzir enorme quantidade de energia. O Sol é a principal fonte. Como nos outros elementos, os vários significados do fogo ilustram associações positivas ou negativas. O fogo pode referir-se a sentimentos intensos e à sua demonstração. Incendiar pode significar a ignição de materiais inflamáveis ou a incitação das emoções das pessoas. Apesar de ser o único elemento que a maioria dos seres humanos cria praticamente todos os dias, é extremamente instável e precisa ser mantido sob controle rigoroso para maximizar sua utilidade.Embora seja maravoilhoso para o homem, a maioria dos grandes incêndios é visivelmente semelhante. O fogo reage explosivamente com o elemento ar e, na verdade, na maioria dos casos, não existe sem ele. Terra e água são opostos ao fogo, pois nenhum deles é capaz de mantê-lo e ambos têm capacidade de extinguí-lo.

Eu sempre tive curiosidade sobre o fogo e sempre o achei o mais interessante dos 4 elementos da natureza..., pois estou neste momento a trabalhar numa banda desenhada onde o personagem principal tem o dom de controlar fogo ahaha.. Há muitas outras coisas a saber sobre este elemento, mas irei postando conforme aas minhas pesquisas.

Poema sobre "Fogo e Amor" de Luís Vaz de Camôes


Hoje ao pesquisar por poemas que mostrassem e que caracterizassem o fogo, dei -me com uma das obras de Luís Vaz de Camoês ...

"Amor é fogo que arde sem se ver"

Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer

É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É nunca contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões